Durante o período de crescimento, algumas ocorrências até banais, como picadas de insetos ou arranhões, podem deixar cicatrizes desastrosas. Com a adolescência, os traumatismos associados a s atividades esportivas, principalmente aquelas localizadas nos joelhos, também podem deixar suas cicatrizes. Em muitos casos já podem ser observadas algumas microvarizes nas descendentes portadoras de varizes. Jovens sedentárias (que não praticam esportes) poderão adquirir, nesta etapa de desenvolvimento, distúrbios como celulites , obesidade e uma conseqüente flacidez nas pernas.
Na fase adulta, fatores como o uso de anovulatórios (anticoncepcionais orais), gravidez, oscilações de peso acima do limite desejado, trabalhos com longos períodos sentados ou de pé com pouca movimentação, estresse, má alimentação e distúrbios emocionais, tendem a favorecer algumas mulheres para o surgimento ou o agravamento de varizes preexistentes e não tratadas.
Diante deste quadro de possibilidades, gerador de seqüelas e que compromete a estética das pernas muitas vezes de forma irreparável, é necessário criar mecanismos de prevenção e educar para uma postura de vida mais saudável desde a infância.
A continuidade e persistência são também imprescindíveis. Normalmente um tratamento vascular é um pouco prolongado, e dependendo da quantidade e do tipo de variz poderá até levar meses ou ano. O importante é primeiro não permitir que o mal agrave e com a continuidade sentindo a melhora do quadro clínico e estético. Depois é só manter periodicamente uma reavaliação médica que variará de 6 meses a 2 anos dependendo da intensidade e da predisposição ao ressurgimento de novos vasos varicosos.
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