Quando o sexo é casual?
"Eles flertavam há anos. Ela sempre soube que por trás dos óculos de armação fina dele, se escondia um homem que saberia domá-la. Sua falsa timidez nunca a enganou, mas se era o papel que ele gostava de representar, ela não reclamaria. Ela também usava máscaras. Por muito tempo representou o papel de mocinha indefesa, até passar por uma desilusão e adotar a postura de uma mulher decidida e independente. Logo ela se deparou com as pequenas grandes decisões da vida. Se encontraram, se encararam, se enxergaram. Ele ainda despertava nela aquele calorzinho conhecido, acordava as borboletas adormecidas no estômago e ressuscitava desejos que ela não experimentava com outro homem há muito tempo. Enquanto a beijava, movia suas mãos em movimentos cíclicos por sua cintura, passando por suas costas e chegando ao pescoço. Seu toque era firme, mas delicado. Ela só conseguia pensar em sexo. Com ele."
Esse é o único trecho de um blá blá blá que eu comecei a rabiscar há alguns dias. Mas depois de fantasiar sobre a personalidade da protagonista e suas aventuras sexuais, eu percebi que não sou a pessoa mais indicada para fazer isso. Sexo na minha vida sempre andou de mãos dadas com amor e, agora que o amor se foi, não sei como um se sustenta sem o outro.
Minhas poucas tentativas de encarar com tranquilidade o sexo fora de relacionamentos foram uma grande CILADA. Da primeira vez, eu era novinha e enfrentava um namoro à distância. E quando digo enfrentava, não estou exagerando. Era uma batalha me relacionar com aquele ser, mas deixa pra lá. É tão bonito quando somos inocentes ao ponto de acreditar que uma relação falida pode funcionar, não é mesmo? Mas, um belo dia, o namoro esfriou, as visitas ficaram mais dispersas, a saudade foi virando esquecimento e, de repente, veio a libido. Opa, o que eu faço?
Não hesitei em dividir estes temores com um amigo que passava por uma situação similar. E, como acontece nos desenhos em quadrinhos, nos olhamos e uma lâmpada acendeu no topo de nossas cabeças. Naquela noite eu ganhei um sex buddy, dois meses depois eu ganhei um problema: me apaixonei. E me ferrei, porque é minha sina - aaai, como sofro.
Em outra ocasião, eu bebi a vida e achei justo jogar todo o meu charme para um amigo. Por esporte, sabe? Mas, o dedinho que é podre para namorados é ótimo para peguetes. Portanto, sem fazer o menor esforço, fui conduzida à residência do querido amigo para uma noite - ou quase manhã, já era bem tarde - de sexo descompromissado. Resultado? Uma ressaca moral enorme. Ele tinha uma namorada e estava tentando se resolver com ela, para isso estavam dando um tempo. E eu conhecia ela. E eu tinha dado conselhos. E eu tinha oferecido o ombro para ouvir os problemas do relacionamento. E eu tinha pedido pra ele puxar meu cabelo com mais força. E eu tinha pedido pra ele me dizer o que gostaria que eu fizesse. E eu tinha tocado ele em lugares que amigos não deveriam ter contato.
Porém, o melhor sexo da minha vida foi com uma pessoa completamente aleatória. Um conhecido com um olhar tímido e um sorriso malicioso. É nele que penso quando tento rabiscar meu pseudo conto sobre as aventuras sexuais de uma personagem ainda desconhecida. E ele não ganhou o posto de "MELHOR SEXO EVER" por ter o maior pênis ou falar mais sacanagens na cama. Ele me levou à loucura com os pequenos detalhes e, aaah meus amigos, os pequenos detalhes são os pontos essenciais. Aquele jeito de me olhar no fundo dos olhos enquanto fazia o serviço, barra qualquer estocada frenética, juro. Ele não é relationship material, mas faço questão de sua presença como personagem da saga de minha solteirice. Já que é um caminho a ser percorrido, que seja divertido ao menos, não?
E quanto ao sexo casual, eu compro a idéia, desde que obedeça à minha noção de casualidade. Se não houver um pingo de intimidade e existir excesso de álcool, estou fora. Agradeço a tentativa, mas vai ficar para uma próxima. Cada um tem seu limite e ser uma mocinha bem resolvida nos anos 2000 não significa dar para qualquer um. Buscar o prazer é absolutamente natural e, eu até diria, necessário. Mas, como última romântica que sou, mesmo após os baques da vida, acredito que sexo com amor ainda é a minha combinação perfeita. Já sexo de coelho, pá pá pá bum gozei acabou, só se for com um rabbit.
Esse é o único trecho de um blá blá blá que eu comecei a rabiscar há alguns dias. Mas depois de fantasiar sobre a personalidade da protagonista e suas aventuras sexuais, eu percebi que não sou a pessoa mais indicada para fazer isso. Sexo na minha vida sempre andou de mãos dadas com amor e, agora que o amor se foi, não sei como um se sustenta sem o outro.
Minhas poucas tentativas de encarar com tranquilidade o sexo fora de relacionamentos foram uma grande CILADA. Da primeira vez, eu era novinha e enfrentava um namoro à distância. E quando digo enfrentava, não estou exagerando. Era uma batalha me relacionar com aquele ser, mas deixa pra lá. É tão bonito quando somos inocentes ao ponto de acreditar que uma relação falida pode funcionar, não é mesmo? Mas, um belo dia, o namoro esfriou, as visitas ficaram mais dispersas, a saudade foi virando esquecimento e, de repente, veio a libido. Opa, o que eu faço?
Não hesitei em dividir estes temores com um amigo que passava por uma situação similar. E, como acontece nos desenhos em quadrinhos, nos olhamos e uma lâmpada acendeu no topo de nossas cabeças. Naquela noite eu ganhei um sex buddy, dois meses depois eu ganhei um problema: me apaixonei. E me ferrei, porque é minha sina - aaai, como sofro.
Em outra ocasião, eu bebi a vida e achei justo jogar todo o meu charme para um amigo. Por esporte, sabe? Mas, o dedinho que é podre para namorados é ótimo para peguetes. Portanto, sem fazer o menor esforço, fui conduzida à residência do querido amigo para uma noite - ou quase manhã, já era bem tarde - de sexo descompromissado. Resultado? Uma ressaca moral enorme. Ele tinha uma namorada e estava tentando se resolver com ela, para isso estavam dando um tempo. E eu conhecia ela. E eu tinha dado conselhos. E eu tinha oferecido o ombro para ouvir os problemas do relacionamento. E eu tinha pedido pra ele puxar meu cabelo com mais força. E eu tinha pedido pra ele me dizer o que gostaria que eu fizesse. E eu tinha tocado ele em lugares que amigos não deveriam ter contato.
Porém, o melhor sexo da minha vida foi com uma pessoa completamente aleatória. Um conhecido com um olhar tímido e um sorriso malicioso. É nele que penso quando tento rabiscar meu pseudo conto sobre as aventuras sexuais de uma personagem ainda desconhecida. E ele não ganhou o posto de "MELHOR SEXO EVER" por ter o maior pênis ou falar mais sacanagens na cama. Ele me levou à loucura com os pequenos detalhes e, aaah meus amigos, os pequenos detalhes são os pontos essenciais. Aquele jeito de me olhar no fundo dos olhos enquanto fazia o serviço, barra qualquer estocada frenética, juro. Ele não é relationship material, mas faço questão de sua presença como personagem da saga de minha solteirice. Já que é um caminho a ser percorrido, que seja divertido ao menos, não?
E quanto ao sexo casual, eu compro a idéia, desde que obedeça à minha noção de casualidade. Se não houver um pingo de intimidade e existir excesso de álcool, estou fora. Agradeço a tentativa, mas vai ficar para uma próxima. Cada um tem seu limite e ser uma mocinha bem resolvida nos anos 2000 não significa dar para qualquer um. Buscar o prazer é absolutamente natural e, eu até diria, necessário. Mas, como última romântica que sou, mesmo após os baques da vida, acredito que sexo com amor ainda é a minha combinação perfeita. Já sexo de coelho, pá pá pá bum gozei acabou, só se for com um rabbit.
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